quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

História "Quero porque quero" na BE da EB1 de Alcains



No dia 13 de janeiro, com o 2.º ano, foi explorado o e-book “Quero porque quero”, da autoria de Alexandre Compart e ilustrações de Jordana Germano.

Não sendo possível utilizar o livro em papel, desta vez recorreu-se à projeção vídeo, tendo o texto sido adaptado, em termos de construção frásica, já que o original se encontrava em versão brasileira. As ilustrações, que são maravilhosas e bastante atrativas, mantiveram-se as mesmas.

A obra faz parte de uma coleção intitulada “Cidadania para crianças”, sendo a temática principal deste volume o respeito e o valor do diálogo.

O livro conta a história de Henrique, um menino inteligente que desde bebé aprendeu a conseguir tudo o que queria, pedindo e querendo apenas por querer, com recurso a birras e choradeiras. É claro que tal comportamento o acabou por prejudicar. Por exemplo, como queria brincar sempre só da forma que ele queria, com o tempo até os amigos se foram afastando dele. Henrique era um bom menino, só o seu querer por querer não estava bem. Então a sua mãe percebeu que algo tinha de ser feito para que o filho mudasse de comportamento. Lembrou-se de lhe contar a história do Quero-porque-quero, um passarinho que vivia numa floresta encantada, que tal como o Henrique queria tudo porque queria, mas que com o tempo percebeu que nem sempre se pode ter tudo o que se quer e quando ou como se quer. Descobriu que nem sempre todos queriam as mesmas coisas… mas sempre conseguiam brincar e divertir-se juntos, porque sabiam deixar de querer as coisas como queriam para que todos pudessem também querer. E muitas das vezes mudavam um pouco o que queriam ou deixavam mesmo de querer! E aprendeu também que antes de querer só por querer é preciso saber porquê. E assim, a conversar e a tentar perceber o porquê das coisas, a vida do Quero-porque-quero mudou completamente.

Como era esperto, o Henrique captou a mensagem da história e mudou completamente. O seu querer por querer desapareceu e passou a respeitar a vontade dos outros e a dialogar para saber o porquê das coisas. E, assim, o Henrique foi ficando cada vez mais esperto, mais sabedor, com mais amigos… e os pais cada vez mais orgulhosos dele!

No final da exploração da história, como habitualmente, foram distribuídas duas fichas de trabalho, uma de Português e outra de Expressões.

Os alunos estiveram muito atentos à história e pareceu terem percebido a mensagem que transmite. Agora resta esperar que, tal como o Henrique, mudem algumas das suas atitudes de querer só por querer! 





quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Michel Tournier, autor do mês

Este primeiro mês do ainda novo ano de 2016 tem sido marcado pela morte de muitos nomes de destaque no mundo da cultura e das artes: David Bowie (músico), Alan Rickman (ator), Ettore Scola (realizador), Nuno Teotónio Pereira (arquiteto) e também o escritor francês Michel Tournier.
Alguns alunos certamente o recordarão devido à leitura do livro Sexta-feira ou a vida selvagem, cuja leitura era habitual em Português no 8.º ano de escolaridade. Michel Tournier era um contador de histórias na mais nobre aceção do termo. Os seus livros contêm narrativas muito ricas e surpreendentes, com personagens capazes de nos tocar e revelar mundos interiores que nos dizem muito de nós mesmos, das nossas inquietações e dos nossos problemas. Fica aqui, para quem quiser saber mais sobre este importante autor francês, a notícia da sua morte publicada pelo jornal Expresso, que contém informação diversificada sobre a sua carreira e os seus livros. Além disso, estão em exposição na Biblioteca Escolar os livros do autor disponíveis para os nossos utilizadores. A terminar, fica a sugestão de uma página da internet sobre a vida e a obra de Michel Tournier
 

Equipamento novo na Biblioteca Escolar da sede de agrupamento

Uma boa notícia para os (muitos) utilizadores que desejavam ver os filmes da nossa coleção de DVD na Biblioteca Escolar: o espaço de acesso a audiovisuais foi presenteado com 2 leitores de DVD (os antigos estavam com problemas de funcionamento e não tinham comandos disponíveis) e um televisor LCD. Agora é mais fácil ocupar algum tempo livre na Biblioteca Escolar, aproveitando para ver os bons filmes que existem à disposição de todos. A estreia foi hoje, com um grupo de alunos do 9.º ano.

 

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Questões para o passatempo do Clube Europeu - mês de janeiro

Mais um mês, mais um conjunto de perguntas para o passatempo do Clube Europeu. Aqui estão elas, acabadas de chegar:

1.º Ciclo:
Qual a moeda que entrou em circulação na União Europeia?

2.º e 3.º Ciclos:
Como se chama o hino europeu? Quem foi o seu compositor e em que ano foi composto?

Ensino Secundário:
Indica um país que não tenha aderido ao Espaço Schengen (acordo que permite a livre circulação de habitantes entre os países, sem o controlo de fronteira) na sua plenitude.

Boa pesquisa!

Novidades na Biblioteca Escolar

Numa iniciativa que abrangeu as bibliotecas escolares a nível nacional, foi oferecido um conjunto de obras publicadas pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. Os títulos fora de coleção e alguns números da revista XXI estão já catálogos e disponíveis a todos os utilizadores. A oferta, porém, abrange um conjunto vasto de títulos da coleção "Ensaios" e da coleção "Retratos", que estão neste momento a ser tratados e dos quais aqui daremos conta mais tarde. Divulgamos, para já, os quatro volumes já à disposição para leitura e requisição domiciliária:
    a) Maria Filomena Mónica, A sala de aula;
    b) Jorge Calado, Limites da ciência;
    c) Marina Costa Lobo (coord.), Portugal e a Europa: novas cidadanias;
    d) Eliana Gersão, A criança, a família e o direito.
Para breve, mais novidades.
 

Recomeço das atividades de animação de leitura na BE da EB1 para o 1.º Ciclo

No dia 6 de janeiro deste novo ano foi explorada, com os alunos das turmas do 1.º ano, a obra Mais Lengalengas de Luísa Ducla Soares.
Foram escolhidas algumas lengalengas para serem lidas e trabalhadas com as crianças, como sejam: Lagarto pintado; Bichinha gata; A formiga e a neve; Papagaio real; Senhor guarda, venha cá; Paulina; O tranglomanglo; Dedo mindinho e Mão morta.
Foi ainda ensinada a cantiga do Lagarto Pintado (com puxa orelha e tudo) e a brincadeira da mão morta (sem magoar, claro!). Os alunos adoraram!
No final, foram distribuídas duas fichas de Português, outra de Matemática e ainda um livrinho de bolso com 8 lengalengas para os alunos memorizarem e ilustrarem. Foi uma sessão animadíssima!




Sugestões de leitura em ambiente digital

Após uma (sempre curta) pausa para as festas de Natal e Ano Novo, o nosso blogue volta com algumas novidades e sempre disponível para divulgar as atividades da Biblioteca Escolar ou com ela relacionadas. Como o começo do ano é propício a novas decisões e novos conhecimentos, ficam aqui duas sugestões de sítios da Internet e os que com eles trabalham podem encontrar histórias diferentes e também as mesmas histórias de sempre, mas contadas de forma inovadora com recursos às tecnologias digitais e aos novos métodos de edição. A primeira sugestão é a Biblioteca de Livros Digitais do Observatório da Língua Portuguesa. Contém publicações ordenadas por escalões destinadas a crianças e jovens dos 5 aos 15 anos com temática relacionada com os valores da democracia e a importância da participação cívica. Poderá ser um excelente recurso para professores titulares de turma e diretores de turma. O sítio resultou de um projeto realizado no âmbito do Programa Cidadania Ativa da Fundação Calouste Gulbenkian.
A segunda sugestão tem também a ver com a Fundação Calouste Gulbenkian e diz respeito ao sítio de leitura Cata-Livros, onde se pode aceder, de forma interativa, colorida e muito divertida a livros infantis em articulação com o já consagrado sítio da Casa da Leitura. É um instrumento de leitura e narrativa de histórias (incluindo atividades práticas) a não perder.
E já que estamos a falar de livros e da Fundação Calouste Gulbenkian, fica uma sugestão para quem visitar Lisboa até ao próximo dia 15 de fevereiro. Trata-se da exposição "D. Manuel II e os livros de Camões" e constitui uma oportunidade única (e gratuita) para conhecer a completíssima coleção de livros antigos e raros de Camões que o nosso último rei conseguiu reunir durante o exílio em Inglaterra. A exposição está muito bem organizada, consegue ser muito cativante e oferece, também gratuitamente, um excelente catálogo do material bibliográfico e iconográfico exposto. Fica a recomendação.